Chapéus há muitos…
Escolhe o teu e usa-o
orgulhosamente.
Adoro
chapéus. Adoro beanies. Adoro bonés
de basebol. Mas não sei porquê, às vezes falta-me a confiança para os usar.
Mas não
pensem que não os uso. Os beanies são
tão essenciais como as minhas cuecas (estou a tentar deixar crescer o cabelo;
estou agora numa fase muito estranha na qual não sei bem o que fazer com o meu
cabelo nem o que lhe chamar; e o meu cabelo ao acordar é o suficiente para um
pedido de divórcio já que parece que passou uma tempestade pela minha cabeça
durante a noite).
De
qualquer forma, impõe-se uma nova resolução de Ano Novo (será que ainda vou a
tempo?) Tenho de começar a usar os meus chapéus mais assiduamente. Os chapéus
são um fashion statement. Fazem com que
sobressaias no meio da multidão como podem fazer com que desapareças no meio
dela (os beanies ou os bonés são
acessórios vitais para qualquer ator/atriz que contracene nos grandes filmes de
espiões).
É mesmo
impressionante observar como os chapéus evoluíram ao longo dos tempos. Fizeram
sempre parte da personalidade e da profissão de cada um. É também curioso como
diferentes partes do mundo usam diferentes tipos de chapéus. Os nossos chapéus de
Bali são um dos nossos pertences mais queridos. Eles são usados pelos
agricultores de arroz para se protegerem do sol e da chuva. O nosso guia
comprou-nos dois chapéus de um vendedor local e agora estes dormem na parede do
nosso quarto. Não para nos proteger do sol, mas para nos proteger da perda das
nossas memórias do tempo inacreditável que passámos em Bali. Não consigo parar
de recomendar a ida a Bali. É uma ilha de uma beleza contagiante (não chega aos
pés da minha Madeira, porém).
Um dia
ao passear pelo mercado de Portobello Road (uma das minhas muitas e usuais
passeatas), deparei-me com uma simpática bancada cheia de chapéus originais. A
vendedora envergava um deles pelo qual apaixonei-me logo. Acabei por comprar
logo dois (obrigada maridão). E daí começou a minha paixão.
É tão
mais fácil comprar chapéus cá em Londres. Muito mais oferta, muito mais mentes
abertas para aceitar estes acessórios statement.
A rapaziada destas bandas não faz farinha com os chapéus. Basta olhar para as
corridas de Ascot e para os casamentos das celebridades cá do sítio. Lembro-me
bem de quando ao entrar no comboio, no regresso a casa do trabalho em Bracknell
(minhas queridas viagens diárias, não tenho saudades nenhumas vossas), e não
consegui arranjar um lugar sentada neste mar de chapéus. Uma bruma de penas e
purpurinas tinham invadido o meu monótono comboio da South West Trains.
Existe
um chapéu para todos. Basta escolher, envergar com orgulho e bola para a frente
que a moda é mesmo isto, é experimentar e se divertir. A vida é demasiado curta
para alisar o cabelo todos os dias. You
go cabelo acabada-de-acordar-pareço-o-Hagrid-do-Harry-Potter (não te
preocupes maridão, terei sempre um chapéu na mesa de cabeceira pronto para
tapar a juba).
Tatiana Pina Mendes
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There are plenty of hats out there…
Choose yours and be proud of it.
I love hats. I
love beanies. I love baseball caps. But I don’t know why, sometimes I just lack
the confidence to wear them.
Don’t get me
wrong, beanies are just as essential as my knickers (trying to grow my hair
out, I am now in the middle of an awkward stage that I don’t know quite what to
call it or what to do with it; and my bed hair is just horrible i.e. a storm hit
me during my sleep).
Either way,
another new year’s resolution (can I still do one?) To wear my hats more often.
They do make a statement. They make you stand out of the crowd, as they can
just blend you right in and disappear (as in beanies or baseball caps; if you
have seen any great spy movies you will know what I mean). Oh, the power of
accessories.
It’s amazing to
see how hats evolved though different times and ages. They were always part of
one’s personality and profession. It is also curious to see how different parts
of the world wear different types of hats. One of our most prized possessions
are our Bali hats. They are used by the rice farmers to protect them from the
sun. Our driver bought our hats from a local seller and they sleep on our
bedroom wall protecting us not from the sun but from not forgetting the amazing
time we had in Bali. I cannot stop from praising the beauty of that island
(though it does not match the beauty of my home island, Madeira).
One day strolling at
the Portobello Road market (as any other day), I walked onto this nice and
friendly-looking stall where they had the most amazing hats. The lady selling
the hats was wearing one to which I fell in love with. Ended up buying two
(thank you my dear husband).
So much easier to
buy hats here in London. So much more offer, so much more open-mindedness to
accept these statement accessories. These guys mean business with their hats.
Just look to Ascot races and to all the celebrities’ weddings. I can still
remember walking in on the train back home when returning from Bracknell (my
dear commute, how I do not miss you a bit) and I could not get a seat on this
sea of hats. A mist of feathers and glitter invaded my monotonous South West
train.
There is a hat for
everyone out there. Go ahead and have fun with it. Life is too short for straighteners
very single day. Go bed hair, go (don’t worry husband, I will always have a hat
on my bedside table).
Trendsetter do mês // Trendsetter of the month
Serena Williams
Objeto de desejo do mês // Lust
item of the month
Louis Vuitton Saumur bag
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