quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

OUR FASHION TIPS #11

Chapéus há muitos…
Escolhe o teu e usa-o orgulhosamente.

Adoro chapéus. Adoro beanies. Adoro bonés de basebol. Mas não sei porquê, às vezes falta-me a confiança para os usar.

Mas não pensem que não os uso. Os beanies são tão essenciais como as minhas cuecas (estou a tentar deixar crescer o cabelo; estou agora numa fase muito estranha na qual não sei bem o que fazer com o meu cabelo nem o que lhe chamar; e o meu cabelo ao acordar é o suficiente para um pedido de divórcio já que parece que passou uma tempestade pela minha cabeça durante a noite).

De qualquer forma, impõe-se uma nova resolução de Ano Novo (será que ainda vou a tempo?) Tenho de começar a usar os meus chapéus mais assiduamente. Os chapéus são um fashion statement. Fazem com que sobressaias no meio da multidão como podem fazer com que desapareças no meio dela (os beanies ou os bonés são acessórios vitais para qualquer ator/atriz que contracene nos grandes filmes de espiões).

É mesmo impressionante observar como os chapéus evoluíram ao longo dos tempos. Fizeram sempre parte da personalidade e da profissão de cada um. É também curioso como diferentes partes do mundo usam diferentes tipos de chapéus. Os nossos chapéus de Bali são um dos nossos pertences mais queridos. Eles são usados pelos agricultores de arroz para se protegerem do sol e da chuva. O nosso guia comprou-nos dois chapéus de um vendedor local e agora estes dormem na parede do nosso quarto. Não para nos proteger do sol, mas para nos proteger da perda das nossas memórias do tempo inacreditável que passámos em Bali. Não consigo parar de recomendar a ida a Bali. É uma ilha de uma beleza contagiante (não chega aos pés da minha Madeira, porém).

Um dia ao passear pelo mercado de Portobello Road (uma das minhas muitas e usuais passeatas), deparei-me com uma simpática bancada cheia de chapéus originais. A vendedora envergava um deles pelo qual apaixonei-me logo. Acabei por comprar logo dois (obrigada maridão). E daí começou a minha paixão.

É tão mais fácil comprar chapéus cá em Londres. Muito mais oferta, muito mais mentes abertas para aceitar estes acessórios statement. A rapaziada destas bandas não faz farinha com os chapéus. Basta olhar para as corridas de Ascot e para os casamentos das celebridades cá do sítio. Lembro-me bem de quando ao entrar no comboio, no regresso a casa do trabalho em Bracknell (minhas queridas viagens diárias, não tenho saudades nenhumas vossas), e não consegui arranjar um lugar sentada neste mar de chapéus. Uma bruma de penas e purpurinas tinham invadido o meu monótono comboio da South West Trains.


Existe um chapéu para todos. Basta escolher, envergar com orgulho e bola para a frente que a moda é mesmo isto, é experimentar e se divertir. A vida é demasiado curta para alisar o cabelo todos os dias. You go cabelo acabada-de-acordar-pareço-o-Hagrid-do-Harry-Potter (não te preocupes maridão, terei sempre um chapéu na mesa de cabeceira pronto para tapar a juba).

Tatiana Pina Mendes

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There are plenty of hats out there…
Choose yours and be proud of it.

I love hats. I love beanies. I love baseball caps. But I don’t know why, sometimes I just lack the confidence to wear them.

Don’t get me wrong, beanies are just as essential as my knickers (trying to grow my hair out, I am now in the middle of an awkward stage that I don’t know quite what to call it or what to do with it; and my bed hair is just horrible i.e. a storm hit me during my sleep).

Either way, another new year’s resolution (can I still do one?) To wear my hats more often. They do make a statement. They make you stand out of the crowd, as they can just blend you right in and disappear (as in beanies or baseball caps; if you have seen any great spy movies you will know what I mean). Oh, the power of accessories.

It’s amazing to see how hats evolved though different times and ages. They were always part of one’s personality and profession. It is also curious to see how different parts of the world wear different types of hats. One of our most prized possessions are our Bali hats. They are used by the rice farmers to protect them from the sun. Our driver bought our hats from a local seller and they sleep on our bedroom wall protecting us not from the sun but from not forgetting the amazing time we had in Bali. I cannot stop from praising the beauty of that island (though it does not match the beauty of my home island, Madeira).

One day strolling at the Portobello Road market (as any other day), I walked onto this nice and friendly-looking stall where they had the most amazing hats. The lady selling the hats was wearing one to which I fell in love with. Ended up buying two (thank you my dear husband).

So much easier to buy hats here in London. So much more offer, so much more open-mindedness to accept these statement accessories. These guys mean business with their hats. Just look to Ascot races and to all the celebrities’ weddings. I can still remember walking in on the train back home when returning from Bracknell (my dear commute, how I do not miss you a bit) and I could not get a seat on this sea of hats. A mist of feathers and glitter invaded my monotonous South West train.

There is a hat for everyone out there. Go ahead and have fun with it. Life is too short for straighteners very single day. Go bed hair, go (don’t worry husband, I will always have a hat on my bedside table).




Trendsetter do mês // Trendsetter of the month
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